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Inflamação intestinal: o que comer quando o intestino está em sofrimento - com receita de torta sem glúten

Atualizado: 29 de jun.

Inflamação intestinal: o que deves saber

Se sentes desconforto abdominal frequente, inchaço, gases, diarreia ou obstipação, o teu corpo está a dar sinais de um desequilíbrio intestinal.

Outros sintomas, como cansaço constante, dores articulares, pele reativa ou dificuldade em emagrecer, também podem estar ligados a um intestino inflamado.

Dois dos grandes vilões para quem já tem inflamação intestinal são o glúten e a lactose. Vamos falar sobre isso já a seguir.


Porquê reduzir o glúten e a lactose?

O glúten é uma proteína presente no trigo, centeio e cevada. Mesmo que não sejas celíaco, esta proteína pode irritar o intestino, especialmente se ele já estiver fragilizado. Isso acontece com mais frequência do que se pensa e pode passar despercebido durante anos.

Já a lactose, presente em muitos laticínios, também pode causar desconforto, como gases e inchaço, principalmente quando vem de produtos industriais ou pasteurizados.


Pasteurizado VS não pasteurizado: qual a diferença?

Produtos lácteos pasteurizados são aquecidos a altas temperaturas para eliminar bactérias. Mas isso também destrói enzimas naturais que ajudariam na digestão da lactose. Resultado: para quem tem o intestino mais sensível, podem ser mais difíceis de digerir.

Por outro lado, queijos curados e não pasteurizados contêm menos lactose e bactérias vivas que facilitam a digestão e ajudam a colonizar o intestino com mais bactérias boas. Ainda assim, depende sempre de como te sentes ao comê-los. O mais importante é observar o teu corpo.


A importância de ler rótulos

Mesmo um molho de tomate pode esconder ingredientes inflamatórios como xaropes, amidos, conservantes ou aditivos. Tudo aquilo que não estás disposto a comer à colher, são ingredientes indesejados num rótulo de ingredientes. Lê sempre os rótulos com olhos de lupa: menos é mais e um molho de tomate só precisa ter tomate.


Receita: Torta sem glúten e sem massa (tipo lasanha)

Esta receita é perfeita para quem quer reduzir o glúten, controlar a inflamação intestinal e ainda assim manter o sabor e a saciedade.


Ingredientes:

  • 100g de fígado de bovino

  • 700g de carne moída de vaca

  • 1 cebola picada (opcional - algumas pessoas com desequilíbrios intestinais podem sentir sensibilidade)

  • 1 cenoura ralada

  • 1 dente de alho (opcional - algumas pessoas com desequilíbrios intestinais podem sentir sensibilidade)

  • 1 molho de tomate caseiro ou de compra (com rótulo limpo)

  • Sal marinho q.b.

  • 1 a 2 ovos

  • Folhas de arroz

  • Queijo não pasteurizado (opcional - algumas pessoas com desequilíbrios intestinais podem sentir sensibilidade)

  • Sementes de sésamo ou linhaça (opcional, evitar se houver má absorção intestinal)


Modo de preparação:

  1. Começa por refogar a cebola, a cenoura e o alho num pouco de azeite.

  2. Junta a carne moída e o fígado picado. Tempera com sal marinho e deixa cozinhar.

  3. Adiciona o molho de tomate e deixa apurar bem.

  4. Reserva parte da carne para outros pratos e usa o restante para a torta. As quantidades devem ser usadas consoante necessidade, pois para uma torta maior, é só usar mais folhas de arroz e, para uma menor, menos folhas de arroz.

  5. Bate os ovos e mergulha neles as folhas de arroz, uma a uma, até que estas amoleçam.

  6. À medida que tiras as folhas de arroz dos ovos, forra o fundo de uma travessa com algumas.

  7. Recheia com a carne e, se quiseres, adiciona o queijo.

  8. Cobre com mais folhas de arroz e, se ainda sobrar ovo, deita-o por cima da torta.

  9. Polvilha com sementes (opcional) e leva ao forno ou à airfryer a 180ºC durante 20 a 30 minutos, ou até dourar.


Esta torta fica incrível! Crocante por fora, suculenta por dentro e cheia de nutrientes.


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